quarta-feira, 11 de abril de 2012

Breath of Fire II



Dados Principais
É o segundo game de uma das mais acladamas séries da Capcom que depois de quase 10 anos teve seu relançamento. Primeira e única continuação direta de um game da série, é o típico rpg por turnos onde você ataca e espera seu inimigo atacar. O jogo possui uma barra chamada "Monster Meter" que indica a propabilidade de encontrar inimigos numa certa área. Você será forçado a avançar por certas áreas no mapa, derrotando esses inimigos para avançar no jogo e se unindo a novos personagens, cada um com suas habilidades especificas. 
Assim como no jogo anterior, apenas 4 personagens podem lutar ao mesmo tempo, sendo que os outros ficam de "molho" até você chamar pro grupo principal. Cada personagem tem a sua "Personal Action" que deve ser usada para alcançar certas áreas como destruir objetivos, evitar armadilhas ou passar por certas áreas do mapa mais facilmente.
Uma das novidades mais marcantes é o novo sistema de construção de vilas que permite que o jogador a povoar a sua vila com personagens especiais que estão espalhados por todo o jogo. Cada personagem tem a sua função e são convidados a viver em casas que você faz com 1 dos 3 carpinteiros, cada um com seu estilo e design único. Há também os 6 Shamans, cada um representando o seu elemental e liberam novas habilidades para os membros da sua "party".
No mapa do jogo, você pode andar em busca de cidades e calabouços, mas há algumas diferenças: Ao visualizar o “mapa do mapa”, você só pode ver as áreas que já explorou. Isso é legal, pois aumenta a ansiedade do jogador de explorar novas áreas. Alguns personagens possuem habilidades para serem usadas na ocasião. Rand, por exemplo, pode transformar-se numa bola e “correr” pelo mapa sem se encontrar com inimigos.



História
A história é tomada em um mundo fictício sem um nome em particular, habitado por, além de seres humanos, criaturas de raças antropomórficas que convivem entre si. Neste mundo, a maioria de pessoas praticam uma religião nova parecida ao catolicismo chamada Evanismo, esquecendo à crença prévia no Deus Dragão.
O jogo nos narra a história de um menino chamado Ryu Bateson, e começa quando este tem seis anos. Ryu é desperto pelo seu pai, um pastor Evanista chamado Garner, o qual lhe pede ir buscar a sua irmã, Yua. O menino a encontra frente a um enorme dragão dormente nos arredores de seu povo, Gate. Quando volta ao povo poucos minutos depois que separar-se de sua irmã e pai, ninguém em Gate parece lembrar-se dele ou de sua família.
Depois destes eventos, Ryu conhece Bow Doggy, que lhe incita a escapar de Gate. Buscando proteção de uma tempestade fora do povo, terminam em uma caverna, onde um demônio ataca a Ryu e o nocauteia.
Dez anos depois, Ryu cresceu e habita em HomeTown com Bow, onde ambos têm um trabalho como caçadores, isto é, aceitam todo tipo de missões dos habitantes da região. Inicialmente desejam ser tomados como caçadores sérios, no entanto, se lhes atribui a fácil tarefa encontrar o porco mascote da princesa de Windia. Após vários eventos em conseqüência desta missão, Bow escapa de HomeTown com Ryu, e daqui a história se vai desenvolvendo.



Gráficos
O jogo segue a linha tradicional de RPGs da era 16-bits, com sprites 2D tanto para os personagens quanto pros cenários. A visão é de cima na diagonal e o personagem se movimenta em 4 direções pelos cenários enquanto interagem com NPCs (personagens que não são controlados pelo jogador) e batalham com inimigos para avançar na história. Bem coloridos e detalhados, gostoso de se ver e jogar.

Som
O som é digno. Não me recordo de ótimas músicas, até porque, se eu me recordasse seria uma ótima música! dããã!!! Enfim, o não chega ser um game chato pelo som repetitivo ou algo do tipo, mas para um rpg é uma pena não ter aquelas músicas épicas que te fazem lembrar de cenas do game. Há pessoas que dizem que é uma obra prima, mas ai varia da pessoa.




Prós
Breath of Fire II continuam com os mesmos gráficos e um pouco do sistema de batalha do primeiro, mas conta com uma história mais madura e desenvolvida, e dá para se identificar com os personagens e chefões com aparências e nomes dignos (coisa que no primeiro era ridículo).

Contra
Não vejo nenhum contra a não ser ele ter sido lançado na store do WII. Mas clássico bom é assim mesmo, no meio da guerra dos gráficos os bons sempre acabam aparecendo.



Opinião Pessoal
Joguei as duas versões e os gráficos desta versão de GBA são muito parecidos com seu antecedente para SNES, porém, um pouco mais claras e coloridas. A grande diferença vem na interface de batalha, agora muito mais limpa e dinâmica. Em si, vale a pena conferir os dois, se bem que o de GBA é mais agradável pela quantidade de cores mas o de SNES vence apenas pelas músicas, pois o GBA tem uma memória menor e com isso vieram cortes no som. É um clássico, e clássico é sempre bom se conferir!





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